"A empresa decidiu promover a implementação do trabalho à distância em todos os serviços, sempre que possível tendo em conta condições de infraestrutura e especificidades das funções, designadamente, nos serviços de apoio, de modo a contribuir para a mitigação do risco ou mesmo a interrupção da cadeia de contágio", pode ler-se numa resposta enviada à Lusa.
Para fazer face ao Covid-19, "estão a ser aplicadas medidas de redução de contacto para os colaboradores cuja presença física na empresa é imprescindível, respeitando uma lógica de rotação mínima de referência de 14 dias de calendário para os serviços que tiverem de permanecer nas instalações", com início na segunda-feira.
"Os CTT criaram um Comité de Gestão de Crise, para assegurar o Plano de Continuidade e Contingência", e vão "continuar a acompanhar diariamente as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS) e a evolução dos factos, de modo a adaptar os procedimentos internos de minimização de eventuais contágios, sempre que se justifique".
Relativamente a um possível aumento de negócio relacionado com as contingências do Covid-19, a empresa considerou "prematuro avançar com dados relativos a encomendas".
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.000 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 134 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
A região Norte, com 53 infetados, continua a ter o maior número de casos confirmados, seguida da Grande Lisboa, cujo registo duplicou para 46, enquanto as regiões Centro e do Algarve têm cada uma seis casos confirmados. Além destas, há um caso assinalado pela DGS no estrangeiro.
O boletim epidemiológico assinala também que, desde o início da epidemia, a DGS registou 1.308 casos suspeitos (mais de o dobro em relação a quinta-feira) e mantém 5.674 contactos em vigilância.