A empresa suspendeu também as operações de navios no Mediterrâneo, no Golfo e na Ásia.
"Os navios que ainda se encontram a operar na América do Sul e na África do Sul também encerrarão as suas operações quando os seus itinerários atuais terminarem", detalhou-se no texto assinado por Inês Chuva.
O presidente executivo da MSC, Pierfrancesco Vago, é citado no texto a dizer que "esta não é uma decisão (tomada) de ânimo leve, mas nas circunstâncias atuais [pandemia do Covid-19], a saúde e a segurança dos (...) hóspedes, tripulação e comunidades em terra - incluindo todos os (...) funcionários e as suas famílias -- têm de vir em primeiro lugar".
A MSC Cruzeiros garantiu que vai proporcionar às pessoas afetadas pela decisão de hoje "a oportunidade de transferir 100% do dinheiro pago pelas suas férias canceladas, para além de um crédito adicional para um futuro cruzeiro à escolha em qualquer altura deste ano e até ao final de 2021".
Mais avançou que "se este (crédito adicional) não for utilizado durante este período de tempo, os clientes receberão um reembolso total da tarifa do cruzeiro".
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
A OMS declarou hoje que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.