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Covid-19: Governo generaliza teletrabalho e encerra Lojas do Cidadão

O Governo decidiu hoje "generalizar a utilização do teletrabalho" para todos os funcionários públicos que o possam fazer e encerrar as Lojas do Cidadão, anunciou o primeiro-ministro.

Covid-19: Governo generaliza teletrabalho e encerra Lojas do Cidadão
Notícias ao Minuto

18:37 - 19/03/20 por Lusa

Economia Conselho de Ministros

No final de uma primeira reunião do Conselho de Ministros para aprovar medidas que concretizam a execução do decreto do Presidente da República que institui desde as 00:00 de hoje o estado de emergência, António Costa anunciou que o Governo aconselha, nos serviços de atendimento ao público, que este se faça por via telefónica e 'on line' e que os casos presenciais só serão feitos por marcação.

"No que diz respeito aos serviços públicos há uma decisão de generalizar a utilização do teletrabalho para todos os funcionários públicos que possam exercer a sua função em teletrabalho e, quanto ao atendimento, recomendamos vivamente que seja feito via telefone ou online", explicou.

O primeiro-ministro anunciou ainda que serão encerradas s Lojas do Cidadão, "por serem pontos de grande aglomeração de pessoas", mantendo-se a funcionar os postos de atendimento aos cidadãos, que estão descentralizados nas diferentes autarquias.

A reunião do Conselho de Ministros prosseguirá na sexta-feira, a partir das 10h30, uma vez que o primeiro-ministro tinha hoje reunião semanal com Marcelo Rebelo de Sousa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira - aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo - que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.

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