Em comunicado, e a propósito dos efeitos comerciais da pandemia da covid-19, a administração do MARL assegura que os seus serviços estão a funcionar em pleno, possibilitando o "abastecimento de bens essenciais aos 3,4 milhões de habitantes da sua zona de influência".
"Tendo em conta o momento que o país enfrenta [pandemia], fazemos um apelo para que a corrida às lojas e supermercados não aconteça por parte dos consumidores", é sublinhado.
De acordo com a nota, o MARL congrega atualmente cerca de 900 empresas, entre pequenos produtores e grossistas, médias e grandes empresas nacionais e multinacionais, nas áreas das frutas, legumes, pescado, Cash & Carry, flores, logística e transportes e produtos farmacêuticos, entre outras.
As empresas que estão sediadas no MARL abastecem as bases das grandes cadeias de supermercados, mercearias, lojas de conveniência, mercados e farmácias.
Na nota, a administração do MARL refere também que tem em vigor desde 06 de março o seu plano de contingência, no âmbito do qual reforçou os dispensadores de produto desinfetante e a limpeza dos espaços exteriores com equipas profissionais.
O MARL adianta também que o horário de venda foi alargado, sendo agora das 15:30 às 23:00 de forma a dispersar o número de utilizadores, evitando a concentração de compradores.
"No pavilhão conhecido como o dos pequenos produtores os acessos são faseados e com controlo mais apertado. Nos outros pavilhões, cada empresa adotou as suas medidas de restrição em linha com as orientações de cada uma delas", adianta o MARL na nota.
Nos entrepostos, o funcionamento é permanente, refere.
O MARL refere também que as suas empresas têm salas de isolamento e um número permanente de contacto para situações suspeitas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal há 33 mortes e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde.
Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.