Na quarta-feira, a bolsa de Lisboa encerrou em baixa, tendo o índice PSI20 descido 1,89% para 3.992,69 pontos, em linha com a tendência negativa das principais praças europeias. Hoje, pelas 08:55, o principal índice de referência, o PSI20, avançava 0,36% para 4.007,12 pontos, com 12 títulos, dos 18 que o compõem, a negociarem positivos e seis negativos.
A Sonae SGPS e a Altri eram as ações que mais subiam, avançando 1,88% e 1,51% para 0,60 euros e 3,62 euros.
A Galp, por sua vez, subia 1,32% para 10,35 euros.
As ações da Navigator e da Corticeira Amorim seguiam em alta de 0,85% e 0,84% para 2,15 euros e 8,40 euros.
O BCP avançava 0,60% para 0,10 euros.
Do lado das perdas, o destaque ia para a EDP e Pharol, que evitavam maiores ganhos do índice, ao deslizarem 1,93% e 1,35% para 3,5 euros e 0,07 euros, respetivamente.
A Jerónimo Martins recuava 0,16% para 15,66 euros.
Lisboa seguia a negociar entre um Europa mista, no início de uma sessão em que o petróleo valoriza-se significativamente e que os investidores continuam preocupados com a forte propagação da covid-19 e o impacto económico desta.
Os mercados terminaram na terça-feira com fortes perdas, incluindo Wall Street nos Estados unidos, onde hoje se aguarda a divulgação dos dados de pedidos de subsídios de desemprego recebidas na semana passada.
Analistas citados pela Efe estimam que o número ultrapasse 3,2 milhões de pedidos registado na semana anterior, refletindo um forte acréscimo do desemprego devido à paralisação da atividade provocada pela covid-19.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, com mais de 200.000 contagiados e quase 5.000 mortos.
A agência S&P prevê que os Estados Unidos enfrentem uma recessão pior que a de 2008 devido à pandemia da covid-19.
Na Europa, a Comissão Europeia vai apresentar uma iniciativa para pôr em marcha um sistema de ajudas públicas europeu que mantenha o emprego nos países mais atingidos pela covid-19, como Espanha ou Itália, onde a paralisação da economia devido à pandemia provocará um aumento do desemprego.
À espera dos termos das ajudas, os investidores encontram na sessão de hoje um aspeto positivo que é a significativa subida do preço do petróleo Brent, que avançava 12,5% para 27,55 dólares, sustentada por um possível acordo entre a Arábia Saudita e a Rússia para reduzir a produção de petróleo.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0943 dólares, contra 1,0925 dólares.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em alta, a cotar-se a 27,32 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 24,74 dólares na quarta-feira.