O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, anunciou, esta segunda-feira, que endereçou uma carta aos ministros das Finanças da zona euro na qual resume as conclusões da reunião sobre a resposta ao novo coronavírus.
"Observo que é minha interpretação como presidente do #Eurogroupo que os países da zona euro afetados pela crise da #Covid19 devem ser capazes de identificar custos diretos e indiretos de assistência médica, cura e prevenção no valor de até 2% do PIB", pode ler-se num post publicado na rede social Twitter.
De sublinhar que o acordo alcançado no Eurogrupo engloba três componentes de empréstimos: apoio às empresas através do Banco Europeu de Investimentos (BEI), num valor de 200 mil milhões de euros; aos Estados-membros através do Mecanismo de Estabilidade Europeia (MEE), num total de 240 mil milhões, e ao qual cada país pode recorrer até ao máximo de 2% do seu PIB (no caso de Portugal ascende a cerca de 4,7 mil milhões de euros); e finalmente, o apoio à proposta da Comissão Europeia para a criação de uma espécie de seguro de desemprego que corresponda às medidas que são necessárias para sustentar o emprego e o rendimento dos trabalhadores (programa SURE), de 100 mil milhões de euros.
I wrote a letter to #Eurogroup ministers with the conclusions of our last meeting where we agreed on a report to #EUCO this week. https://t.co/rbNr4Mevjx
— Mário Centeno (@mariofcenteno) April 20, 2020