A escassez de produtos de higiene e de proteção individual como álcool em gel e máscaras tem estado na origem de vários casos de especulação, com alguns dos intervenientes a exigirem pelos produtos preços muito acima do habitual.
A Amazon tem sido acusada de não combater a inflação de preços na sua plataforma, mas a gigante tecnológica considera que a responsabilidade recai sobre "quem determina o preço de um produto".
Alem disso, alega a Amazon, já retirou mais de 500 mil ofertas da sua plataforma e suspendeu quase 4 mil contas de vendedores nos EUA por violação das suas regras de preços.
Acentuando que as disparidades entre os Estados acabam por se transformar num grande desafio para os distribuidores que tentam ajudar as autoridades na proteção dos consumidores, a Amazon pediu ao Congresso a aprovação de uma ei que castigue "os preços excessivos".
"De forma simples, queremos impedir que um frasco de desinfetante seja colocado à venda por 400 dólares [cerca de 368 euros] durante o estado de emergência, sem penalizar as cadeias de distribuição forçadas a aumentar os seus preços por causa da crise", referiu Brian Huseman, vice-presidente da Amazon, citado num comunicado publicado online.