"Lay-off foi eficaz" mas vai ser iniciada "uma nova fase"

A ministra Ana Mendes Godinho salientou a importância deste instrumento e realçou que vai entrar numa nova fase. A ministra do Trabalho referiu ainda que o número de novos desempregados inscritos nos centros de emprego "foi o mais baixo dos últimos três meses".

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Notícias Ao Minuto
02/06/2020 22:16 ‧ 02/06/2020 por Notícias Ao Minuto

Economia

Coronavírus

No final da reunião da Comissão Permanente da Concertação Social, as ministras Ana Mendes Godinho e Maria do Céu Albuquerque marcaram presença numa conferência de imprensa que se centrou no lay-off simplificado e no seu eventual prolongamento. 

A ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social esclareceu se o lay-off vai ser prorrogado, mas deu a entender que este instrumento vai continuar a ser utilizado pelo Governo, ainda que possivelmente de uma forma diferente da que foi até agora. 

"O lay-off vai entrar numa nova fase do segundo período de retoma da atividade económica", afiançou a ministra Ana Mendes Godinho, sem adiantar pormenores. 

De seguida elogiou a importância deste mecanismo. "O instrumento do lay-off foi eficaz na manutenção de postos de trabalho e para assegurar os salários dos trabalhadores" durante a crise da pandemia, destacou Ana Mendes Godinho, que por várias vezes lembrou que foi um regime "amplamente utilizado a nível internacional". 

O objetivo na próxima fase, referiu, será "conseguir um instrumento que apoie a atividade económica e garanta a retoma", dando resposta a "duas preocupações" do Governo: - "o apoio à manutenção dos postos de trabalho"; e - que "garanta a recuperação dos salários". Porém, quando convidada a esclarecer que apoio será esse e se passará pelo prolongamento do lay-off simplificado, a ministra adiantou apenas que poderá passar a estar dependente da quebra de faturação de cada empresa.

A ministra também frisou que o número de novos desempregados inscritos nos centros de emprego no mês de maio "foi o mais baixo dos últimos meses", embora tenha recusado avançar com uma estimativa para o valor da taxa de desemprego do mês passado. 

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