No final da reunião da Comissão Permanente da Concertação Social, as ministras Ana Mendes Godinho e Maria do Céu Albuquerque marcaram presença numa conferência de imprensa que se centrou no lay-off simplificado e no seu eventual prolongamento.
A ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social esclareceu se o lay-off vai ser prorrogado, mas deu a entender que este instrumento vai continuar a ser utilizado pelo Governo, ainda que possivelmente de uma forma diferente da que foi até agora.
"O lay-off vai entrar numa nova fase do segundo período de retoma da atividade económica", afiançou a ministra Ana Mendes Godinho, sem adiantar pormenores.
De seguida elogiou a importância deste mecanismo. "O instrumento do lay-off foi eficaz na manutenção de postos de trabalho e para assegurar os salários dos trabalhadores" durante a crise da pandemia, destacou Ana Mendes Godinho, que por várias vezes lembrou que foi um regime "amplamente utilizado a nível internacional".
O objetivo na próxima fase, referiu, será "conseguir um instrumento que apoie a atividade económica e garanta a retoma", dando resposta a "duas preocupações" do Governo: - "o apoio à manutenção dos postos de trabalho"; e - que "garanta a recuperação dos salários". Porém, quando convidada a esclarecer que apoio será esse e se passará pelo prolongamento do lay-off simplificado, a ministra adiantou apenas que poderá passar a estar dependente da quebra de faturação de cada empresa.
Em direto: Declaração após Reunião da Comissão Permanente de Concertação Social https://t.co/sdz8g5zUev
— República Portuguesa (@govpt) June 2, 2020
A ministra também frisou que o número de novos desempregados inscritos nos centros de emprego no mês de maio "foi o mais baixo dos últimos meses", embora tenha recusado avançar com uma estimativa para o valor da taxa de desemprego do mês passado.