O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou, esta quarta-feira, na Assembleia da República, que neste momento é fundamental relançar a economia, mas sem perder o controlo da pandemia, adiantando que será necessário um quadro de fundo de estabilização até ao final do ano. Além disso, alerta para os custos "brutais" desta crise.
"Neste momento, é fundamental relançar a economia sem deixar descontrolar a pandemia. (...) Os custos económicos e sociais desta crise são absolutamente brutais. Todas as estimativas apontam para termos uma queda recorde do produto interno bruto e uma subida exponencial da nossa situação de desemprego e, simultaneamente, de perda de rendimentos", disse o primeiro-ministro no Parlamento.
E acrescentou: "Foi para amortizar e mitigar este impacto que na fase da emergência foram criadas um conjunto de medidas tendo em vista proteger as empresas, o emprego e o rendimento. Chegou agora a fase de ser necessário estabilizar este quadro até ao final do ano".
Sobre o programa de estabilização, que será apresentado na quinta-feira, Costa não adiantou detalhes: "Não me vou adiantar em pormenores sobre o programa de estabilização que o Conselho de Ministros vai amanhã aprovar", deixando em aberto o que o Governo planeia e remetendo mais detalhes para o final do encontro de amanhã.
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