A pandemia ditou uma quebra de 97,4% do número de passageiros nos aeroportos nacionais no 2.º trimestre, em virtude das medidas de restrição adotadas ao nível do espaço aéreo, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira.
Também o metro registou uma "quebra histórica", com o recuo de 76,3% no 2.º trimestre do ano, tendo transportado 16,3 milhões de passageiros, "sob o efeito da paralisação dos transportes públicos devido à pandemia da Covid-19".
O valor mínimo para o metro ocorreu no mês de abril no qual apenas foram contabilizados 3,0 milhões de passageiros (-86,6% face ao mês homólogo).
O INE revela mesmo que os decréscimos foram, além de "acentuados", "generalizados no transporte de passageiros e mercadorias", devido às medidas que foram adotadas para evitar a propagação do vírus.
O transporte de passageiros por comboio sofreu uma redução de 70,5% (+6,4% no trimestre anterior), com um total de 12,7 milhões de passageiros. Já o transporte de passageiros por via fluvial diminuiu 72,4% (-12,1% no 1ºT 2020), atingindo 1,5 milhões de passageiros.
O transporte de mercadorias registou decréscimos generalizados: -57,4% no transporte aéreo (+4,2% no 1ºT 2020), -22,6% no transporte marítimo (-2,7%), -14,2% no transporte por ferrovia (-7,3%) e -19,4% no transporte rodoviário (-4,8%).