Com estas duas séries de audiências com economistas e empresários, segundo fonte do executivo, António Costa repete o mesmo método que marcou o processo de preparação do seu Governo no Programa de Estabilização Económica e Social em junho passado.
No que respeita ao Plano de Recuperação e Resiliência, o primeiro-ministro já recebeu os partidos com representação parlamentar, debateu-o na Assembleia da República e reuniu-se com os parceiros sociais e com o Conselho de Coordenação Territorial (autarcas).
Concluído este processo, o Governo espera que o documento seja aprovado em Conselho de Ministros no próximo dia 14, antes de seguir para Bruxelas.
Ainda em termos de calendário, o Governo pretende que o Plano de Recuperação e Resiliência mereça uma aprovação final no primeiro trimestre do próximo ano.
Nesse sentido na segunda-feira, numa sessão com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, António Costa disse que Portugal quer ser um dos primeiros países a iniciar a aplicação deste plano, que ao longo dos próximos anos poderá envolver cerca de 15,3 mil milhões de euros em subvenções.
Na reunião de terça-feira, com empresários, por videoconferência, a partir das 11:30, o primeiro-ministro terá como interlocutores representantes de grupos como a Frezite, DST, Vitacress, Altran, Critical Software, Nabeiro e Val Invest, entre outros.
Já a reunião de sexta-feira, com economistas, juntará Catarina Reis (Universidade Católica), Francisca Guedes de Oliveira (Universidade do Porto), Luís Catão e António Afonso (ISEG), Ricardo Pais Mamede e Alexandra Ferreira Lopes (ISCTE), Miguel Ferreira, Susana Peralta (Nova SBE), José Caetano e Miguel Rocha de Sousa (Universidade de Évora), Pedro Gil e Pedro Teieira (Universidade do Porto) , Pedro Bação e Tiago Serqueira (Universidade de Coimbra).
Além dos representantes de representantes de instituições académicas, o primeiro-ministro ouvirá também na sexta-feira João Amador (Banco de Portugal), Miguel St. Aubyn (Conselho de Finanças Públicas), Ricardo Reis (London sacholo of Economics) e de Miguel Faria e Castro (Federal Reserve Bank of St. Louis).