Nessa nota, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) alertou para o "risco de um atraso pôr em causa o aproveitamento de todo o potencial das oportunidades proporcionadas pelo acordo", indicando que, por sua iniciativa "as confederações empresariais dos países que integram o Mercosul e dos países europeus acordaram uma declaração conjunta tendo em vista a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, que decorre no primeiro semestre de 2021".
Assim, as confederações empresariais dos países do Mercosul e a BusinessEurope (que integra 40 organizações europeias) "reiteraram o seu total apoio ao Acordo UE-Mercosul e sublinharam o seu compromisso para trabalharem em conjunto com as autoridades dos diferentes países para a rápida ratificação e concretização do acordo", de acordo com o comunicado.
"O acordo proporciona excelentes oportunidades para as economias e sociedades de ambas as partes e é de importância crucial não apenas por razões estratégicas e económicas, mas também do ponto de vista da sustentabilidade", referem as confederações empresariais.
O presidente da CIP, António Saraiva, acredita que "a concretização do maior acordo que tanto a União Europeia como o Mercosul já fizeram vai dar a oportunidade, às duas regiões, para poderem ultrapassar as dificuldades que estamos a atravessar, mas também a projetar o futuro além da pandemia", disse, citado na mesma nota.
"Estou certo de que este acordo será uma prioridade para a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, que conta com o empenho das confederações empresariais para o tornar realidade", rematou.