A etiqueta energética ajuda a escolher equipamentos mais eficientes, o que poderá significar uma poupança na fatura. De acordo com a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), os portugueses têm esta consciência, mas admitem que nem sempre os compram por serem mais caros.
Porém, de acordo com a DECO, nem sempre é verdade: "Há 65% que consideram que os aparelhos eficientes são mais caros. Na verdade, tal nem sempre se verifica e, mesmo quando acontece, a poupança decorrente de um menor gasto de energia ou água compensa o que se pagou a mais na aquisição", refere a associação.
Ainda assim, os resultados do inquérito realizado pela DECO revela que mais de metade dos inquiridos considera que a etiqueta energética é útil, clara e de confiança.
"Mais: permite comparar os aparelhos. A maioria também acredita que os testes que dão origem à etiqueta simulam um uso real do aparelho e que as marcas não influenciam os resultados", pode ler-se. No entanto, "apesar da confiança que têm na etiqueta, nem todos a tiveram em consideração na altura de comprar um equipamento".
"Os frigoríficos e as arcas congeladoras parecem ser os aparelhos para os quais a informação da etiqueta é mais levada em conta: mais de metade revelou que pesou bastante no momento da compra (51 por cento). Esta atitude deve-se provavelmente ao facto de se tratar de aparelhos sempre ligados à eletricidade", revela ainda a DECO.
