A restruturação vai ter maior impacto nos Estados Unidos, onde a empresa prevê despedir e indemnizar cerca de 1.200 funcionários, ou seja 12% da força laboral da Coca-Cola naquele país.
No final de 2019, a empresa, sediada em Atlanta (Geórgia), tinha 86.200 funcionários espalhados por todo o mundo, mas a Coca-Cola sofreu com as restrições implementadas para mitigar a pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2, uma vez que a maioria das vendas que tem procedem do consumo fora das habitações.
A vendas declinaram 9% no terceiro trimestre do ano, razão pela qual a empresa decidiu avançar já com a restruturação que tinha planeada para mais tarde, que incluiu não só despedimentos, mas também a redução da linha de produtos comercializados.
Deste modo, a empresa anunciou em outubro o cancelamento de 200 marca que consideravam que não vendiam unidades suficientes e que não tinham possibilidade de crescimento.
O grupo também anunciou, em agosto, que a reorganização contempla renúncias voluntárias de 4.000 trabalhadores nos Estados Unidos, no Canadá e em Porto Rico.
A Coca-Cola prevê gastar entre 350 e 550 milhões de dólares (aproximadamente entre 260 e 448 milhões de euros) em indemnizações.