Governo vai reabrir linha de crédito com garantia de 400 milhões

O Governo vai reabrir a linha de crédito com garantia do Estado para as empresas mais afetadas pelo novo confinamento, disponibilizando para já 400 milhões de euros, disse hoje o ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira.

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Lusa
14/01/2021 22:19 ‧ 14/01/2021 por Lusa

Economia

Covid-19

 

O anúncio foi feito em Lisboa, numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Cultura, Graça Fonseca, de apresentação de medidas de apoio às empresas na sequência do novo confinamento geral que se inicia às 00:00 desta sexta-feira.

Siza Vieira disse ainda que "a partir de segunda-feira" estará disponível na banca a linha de crédito específica para as empresas exportadoras e para as que prestam serviços no setor dos eventos.

"Além de termos deliberado reabrir a linha de crédito garantida pelo Estado para as empresas dos setores mais afetados, num valor para já de 400 milhões de euros, teremos também já no sistema bancário a partir de segunda-feira a linha de crédito para as empresas exportadoras e a linha de crédito para as empresas se dediquem à prestação de serviços no setor dos eventos", disse Siza Vieira.

Estas linhas permitem a conversão de 20% do valor do crédito em subsídio a fundo perdido, no caso de manutenção dos postos de trabalho no final de 2021, explicou o ministro da Economia.

Entre os apoios às empresas, Siza Vieira anunciou ainda que os apoios a fundo perdido previstos no programa Apoiar vão ser alargados, o montante reforçado e o pagamento da segunda tranche será antecipado para avançar a partir de dia 18.

Segundo o ministro, desde final de novembro, quando foi lançado e até agora, foram já apoiadas 41 mil empresas com apoios aprovados no valor de 375 milhões de euros a fundo perdido no âmbito do Apoiar.

As empresas podem ainda voltar a aderir ao 'lay-off' simplificado ou ao apoio à retoma e "estará disponível a partir do final deste mês o regime de apoio simplificado para as microempresas, em alternativa ao apoio à retoma" que corresponde a dois salários mínimos (1.330 euros) por cada posto de trabalho, disse o ministro.

 

 

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