Em 2019 foram transportados 173,7 milhões de passageiros.
Num comunicado hoje divulgado, a empresa recorda que o decréscimo de passageiros transportados, "sem precedentes na história da empresa", teve como causa principal a pandemia de covid-19, em que os primeiros casos em Portugal foram registados em março de 2020.
A redução de passageiros em 2020 originou uma diminuição de 26% da receita total tarifária, que foi de 87 milhões de euros (valor que inclui comparticipações de passes e pagamentos por conta), enquanto em 2019 o Metropolitano de Lisboa obteve uma receita total de 117,7 milhões de euros.
De acordo com a empresa, assistiu-se também a um decréscimo de 46,5% de clientes com passes, passando de 127,7 milhões de passageiros nesta situação em 2019 para 68,3 milhões de passageiros em 2020.
Estes valores justificam uma diminuição das receitas do Metro nos passes de 37,4% (56,2 milhões de euros em 2019 para 35,2 milhões de euros em 2020).
Segundo o Metro de Lisboa, a acentuada diminuição de passageiros e da respetiva receita também se verificou nos clientes com títulos ocasionais, com uma redução de 67% de passageiros face a 2019 e a consequente diminuição da receita em 65,8% (de 53,5 milhões de euros em 2019 para 18,3 milhões de euros em 2020).
No que se refere a títulos ocasionais, em 2020 foram transportados 13,1 milhões de passageiros e 39,8 milhões em 2019.
A pandemia de covid-19 provocou mais de 2,53 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção confirmados, segundo um balanço da agência de notícias francesa AFP.
Desde março de 2020, Portugal já registou 16.317 mortes associadas à covid-19 e 804.562 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.
De acordo com os mais recentes dados da Direção-Geral da Saúde, Portugal tem atualmente 861.922 pessoas vacinadas: 596.812 com a primeira dose e 265.110 com a segunda dose.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019 numa cidade do centro da China, Wuhan.