De acordo com os dados preliminares divulgados pelo Banco da Coreia do Sul, no ano passado o Produto Interno Bruto (PIB) da quarta maior economia da Ásia, que é também a 12.ª maior do mundo, caiu 1% em relação a 2019, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
Esta foi a maior contração registada na Coreia do Sul em mais de vinte anos, desde o quarto trimestre de 1998, em plena crise financeira asiática, quando o PIB da Coreia do Sul caiu 3,8.
Ainda assim, o impacto económico da pandemia poderia ter sido mais grave.
No ano passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a prever que a economia daquele país sofresse uma contração de 2,1%.
Os efeitos da crise sanitária na economia foram atenuados pela exportação de tecnologia, com a procura de computadores a aumentar mundialmente, depois de a pandemia forçar milhões em todo o mundo a trabalhar a partir de casa, indicou o banco central.
A Coreia do Sul foi um dos primeiros países afetados pela pandemia de covid-19, no início de 2020.
Seul conseguiu inicialmente travar a propagação da doença sem impor confinamento, através de uma estratégia de rastreio intensivo e de regras de distanciamento social.
Apesar disso, a economia, muito dependente das exportações, sofreu com as repercussões da crise sanitária e com a perda de empregos e a diminuição do consumo interno.
A Coreia do Sul registou 424 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total nacional para 91.240 casos confirmados, que provocaram 1.619 mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.549.910 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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