O resultado é produto da diferença entre 1.608.007 contratações e 1.423.867 demissões realizadas no mês passado, segundo o Governo brasileiro.
Numa transmissão ao vivo, o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, destacou que o setor dos serviços, o mais atingido pela pandemia de covid-19, destacou-se como o que mais gerou empregos em março, com 95.553 vagas criadas.
"Todos os setores, todas as regiões e todos os estados [criaram empregos]. O grande destaque é o setor que tinha sido o mais golpeado durante toda a pandemia. O setor de serviços foi o grande destaque. Dos 184 mil empregos, praticante a metade, 95 mil empregos, foram criados no setor de serviços", disse o ministro brasileiro.
"O último setor da economia que estava no chão se levantou e a economia brasileira continua gerando novos empregos", acrescentou Guedes.
Nos três primeiros meses do ano, o Brasil gerou 837.074 empregos formais, número bem acima dos 108.825 empregos criados no mesmo período de 2020.
O gigante latino-americano, um dos países mais afetados pela covid-19, foi forçado a paralisar total ou parcialmente grande parte de suas atividades não essenciais por vários meses e só começou a dar sinais tímidos de recuperação a partir do quarto trimestre de 2020.
O Ministério da Economia brasileiro também reviu em baixa a criação de empregos registada em fevereiro, que passou de 401.639 vagas para 395.166 vagas.
A maior economia da América do Sul fechou 2020 com uma taxa média de desemprego de 13,5% da população.
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