Fonte oficial da Autoridade Marítima Nacional disse à agência Lusa que sete pessoas foram constituídas arguidas, das quais cinco também foram detidas, durante o cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão por suspeita dos crimes de captura ilegal de amêijoa no Tejo com recurso a mão-de-obra ilegal, falsificação de documentos, crimes contra a saúde pública, fraude sobre mercadorias, fraude fiscal e branqueamento de capitais, e posse de arma ilegal.
A megaoperação que desmantelou as três redes internacionais começou durante a madrugada e ainda está a decorrer, envolvendo 90 elementos da Polícia Marítima, apoiados por 26 veículos, explicitou a mesma fonte.
As buscas culminaram na apreensão de 16 viaturas, duas embarcações, 40.000 euros em numerário, mais de duas toneladas de amêijoa, duas armas de fogo, uma arma branca e ainda vários dispositivos eletrónicos, como, por exemplo, computadores.
Esta megaoperação com contornos internacionais, prosseguiu fonte oficial da Autoridade Marítima Nacional, foi o culminar de uma investigação da Unidade Central de Investigação Criminal da Polícia Marítima iniciada há dois anos, em colaboração com a Europol, a PSP, o Corpo Nacional de Polícia (Espanha), a Arma dei Carabinieri e a Guardia di Finanza (Itália) e a Gendarmerie (França).
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