Os seis membros do Conselho de Administração Executivo mantêm-se, sendo composto por António Ramalho (presidente executivo), Mark Bourke (administrador financeiro), Rui Fontes, Luísa Soares da Silva, Luis Ribeiro e Andrés Baltar Garcia.
Já o Conselho Geral e de Supervisão continua a ser presidido por Byron Haynes, mantendo-se também Karl-Gerhard Eick como vice-presidente.
Os restantes membros são Donald Quintin, Kambiz Nourbakhsh, Mark Coker, Benjamin Dickgiesser, John Herbert, Robert A. Sherman, Carla Antunes da Silva (o único membro português) e William Henry Newton.
O comunicado de hoje do Novo Banco acontece depois de os novos membros dos órgãos sociais terem tido as "autorizações das entidades reguladoras competentes ('fit and proper')", uma vez que em outubro de 2020 a instituição já tinha anunciado os nomes dos gestores para novo mandato, nomeações que estavam desde então sujeitas à autorização das entidades reguladoras.
O Novo Banco divulgou na segunda-feira que teve lucros de 70,7 milhões de euros no primeiro trimestre, na primeira vez que apresenta resultados positivos e que comparam com prejuízos de 179,1 milhões de euros do mesmo trimestre de 2020.
A instituição considerou que os resultados mostram a "capacidade de geração de receitas apesar do atual contexto de pandemia".
Na semana passada, o ministro das Finanças disse que o Novo Banco deverá receber este ano mais 429 milhões de euros do Fundo de Resolução (FdR), ainda que abaixo dos 598 milhões de euros pedidos pelo Novo Banco.
O Fundo de Resolução vai recorrer a um empréstimo bancário para obter dinheiro para capitalizar o Novo Banco.
O secretário-geral do Fundo de Resolução, João Freitas, disse hoje, no parlamento, que empréstimo da banca foi formalizado na segunda-feira e totaliza 475 milhões de euros.
O Novo Banco nasceu em agosto de 2014 na resolução do Banco Espírito Santo (BES).
Em 2017, aquando da venda de 75% do banco à Lone Star, foi criado um mecanismo de capitalização contingente pelo qual o Fundo de Resolução se comprometeu a, até 2026, cobrir perdas com ativos 'tóxicos' com que o Novo Banco ficou do BES até 3.890 milhões de euros.
O Novo Banco já consumiu até ao momento 2.976 milhões de euros de dinheiro público ao abrigo deste mecanismo de capitalização. Se a este valor se somarem os 429 milhões de euros referidos pelo ministro das Finanças, o Novo Banco passa a ter recebido 3.405 milhões de euros, ou seja, 87,5% do valor que estava previsto no mecanismo de capitalização.
[Notícia atualizada às 19h36]
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