No estudo, o instituto ifo refere que o indicador da situação comercial da indústria aumentou para 36,6 pontos em maio, o nível mais elevado desde setembro de 2018, contra 23,7 pontos em abril.
"Neste momento, o negócio ainda é muito bom", "mas as nuvens escuras começam a juntar-se, provavelmente devido à escassez de 'chips'", afirma Klaus Wohlrabe, chefe de inquéritos do ifo, no estudo.
O otimismo dos gestores da indústria automóvel dos últimos meses esvaneceu-se por agora, refere ainda o estudo, sublinhando que o indicador correspondente caiu para -1,4 pontos, o nível mais baixo desde maio de 2020, contra 23,2 pontos em abril.
"O crescimento da procura não foi tão forte como tem sido recentemente", acrescenta Wohlrabe.
O indicador da procura caiu para 4,7 pontos em maio, contra 40,2 pontos em abril e o aumento das encomendas abrandou em conformidade, com o respetivo indicador a cair para 20,9 pontos em maio, contra 42,1 pontos em abril.
Em resposta, a indústria planeia abrandar a produção, tendo o respetivo indicador baixado para 9,7 pontos em maio, contra 42,0 pontos em abril, adianta o ifo.
As expectativas de exportação também caíram, tendo o respetivo indicador ifo caído para 0,2 pontos em maio, contra 28,6 pontos em abril.
O instituto alemão refere ainda que "as coisas continuam a correr mal para os trabalhadores da indústria, uma vez que os planos de emprego continuam a prever a perda de postos de trabalho", tendo o respetivo indicador descido ligeiramente, designadamente para -30,2 pontos em maio, contra -29,4 pontos em abril.
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