Na conferência de imprensa após a reunião semanal do Conselho de Ministros, realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, António Costa indicou as medidas a aplicar nas duas próximas fases do plano de desconfinamento, no âmbito da pandemia de covid-19.
De acordo com o líder do executivo, a partir de 14 de junho os transportes públicos "onde só existem lugares sentados podem operar com a lotação a 100%", enquanto nos que dispõem de lugares sentados e em pé a capacidade será de "dois terços".
Na segunda fase, a partir de 28 de junho e até ao final de agosto, os transportes públicos irão operar sem restrições de lotação, exceto as normais previstas para o seu funcionamento.
Em 04 de maio de 2020, os transportes públicos começaram a circular com lotação máxima de dois terços da sua capacidade e os utentes a usar obrigatoriamente máscaras ou viseiras, prevendo-se coimas entre 120 e 350 euros em caso de incumprimento.
A utilização de máscaras ou viseiras nos transportes públicos foi obrigatória ainda antes de ter sido tornada obrigatória na via pública.
Após o fim do primeiro estado de emergência do ano passado, e no âmbito do plano de desconfinamento aplicado então, os transportes públicos repuseram o horário integral e reforçaram a oferta para responder ao cumprimento da lotação máxima de dois terços da sua capacidade.
A validação de títulos voltou a ser obrigatória por parte dos utentes, depois de ter estado suspensa nas primeiras semanas da pandemia.
O Governo decidiu prolongar hoje a situação de calamidade em território nacional até 13 de junho, no âmbito do combate à pandemia da covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.681.985 mortos no mundo, resultantes de mais de 171 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.026 pessoas dos 850.262 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
[Notícia atualizada às 15h43]
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