Bares defendem "abertura gradual" a começar pelos espaços ao ar livre
Os estabelecimentos de diversão noturna, como os bares e as discotecas, irão permanecer encerrados, pelo menos até ao final de agosto. A Associação Nacional de Discotecas defendem uma "abertura gradual", a começar pelos espaços ao ar livre.
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Economia José Gouveia
O presidente da Associação Nacional de Discotecas (AND), José Gouveia, defende uma "abertura gradual" dos estabelecimentos do setor, a começar pelos espaços ao ar livre. Não há, para já, previsão de reabertura destas empresas, que estão de portas fechadas há mais de um ano.
"A nossa intenção seria uma abertura gradual, não podemos estar a falar de discotecas indoor, nesta fase seria um perfeito disparate, mas vemos com bons olhos ter espaços ao ar livre abertos, pequenos bares abertos", disse José Gouveia, em declarações à TVI.
José Gouveia lembra que os bares e discotecas estão "fechados desde 8 de março" do ano passado e a abertura gradual iria permitir que muitas empresas retomassem a atividade.
"Isto iria permitir que os operadores desta área pudessem começar a laborar, como digo, gradualmente, aos poucos e quem sabe no final do verão pudéssemos começar a pensar nas discotecas", acrescentou o presidente da AND.
"O que nós pedimos é uma oportunidade de provar que conseguimos, fazemos parte da solução e conseguimos resolver este problema. Eu acho que isto é o mais importante", referiu, admitindo, porém, que "é complicado tomar estas decisões, mas elas têm de ser tomadas".
No final da reunião do Conselho de Ministros, na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que os estabelecimentos de diversão noturna, como os bares e as discotecas, irão permanecer encerrados, pelo menos até ao final de agosto, por não haver ainda "condições para voltarem a abrir" devido à pandemia de Covid-19.
Em declarações à agência Lusa, logo na altura, José Gouveia, considerou que a decisão do Governo é uma desconsideração pelos empresários, que receberam "um balde de água gelada".
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