Sob a coordenação da Europol e da INTERPOL, realizou-se a décima edição da operação OPSON, que tem por objetivo combater o tráfico ilícito de produtos alimentares (incluindo bebidas) contrafeitos ou fraudulentos que não cumprem as regras de segurança alimentar, de comercialização e de saúde pública. Em resultado, foi impedida a venda de 15.451 toneladas de produtos alimentares ilegais.
"Como principal resultado na operação foi impedida a comercialização de 15.451 toneladas de produtos alimentares, avaliados em cerca de 53,8 milhões de euros. Estas apreensões resultaram das ações desenvolvidas, entre dezembro de 2020 e junho de 2021, pelos vários países que participaram na OPSON X (um total de 72 países de todos os continentes, incluindo 26 estados-membros da UE), compreendendo a realização de cerca de 68.000 controlos, 663 mandados de detenção, mais de 2.409 inspeções a instalações e no desmantelamento de 42 redes criminosas", refere a Autoridade Tributária (AT), em comunicado.
Entre os tipos de produtos alimentares de que resultaram as maiores apreensões (em quantidades, por ordem decrescente) destacam-se as bebidas alcoólicas, os suplementos alimentares e aditivos, cereais e produtos derivados, frutos e vegetais, açúcar e doces, carne e seus derivados, peixe e marisco e lacticínios, de acordo com o Fisco.
"A AT participou igualmente na operação OPSON X, sendo que dos controlos realizados, e com base nas indicações da DGAV, impediu a importação de 196 toneladas de produtos alimentares que se encontravam impróprios para consumo e sem certificação", adiantam as Finanças, concretizando: "nomeadamente de conservas, carne e seus derivados e ainda de produtos declarados como orgânicos que se encontravam contaminados".
Foram também apreendidas 1.920 doses individuais de substâncias dopantes ou proibidas que foram declaradas como suplementos alimentares.
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