Numa informação à comunicação social enviada no dia 22, o INE sublinha que os dados que irão ser revelados -- numa sessão com transmissão 'online', às 11:00 -- "têm ainda um caráter preliminar, na medida em que são baseados em contagens resultantes do processo de recolha e divulgados antes do final de todo o processo de tratamento e validação da informação recolhida".
O INE assinala que "a resposta expressiva pela internet contribuiu decisivamente" para que a operação do XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação - Censos 2021 "decorresse com toda a qualidade, tranquilidade e segurança exigidas face ao contexto de saúde pública do país, ditado pela pandemia da covid-19".
A fase de recolha dos Censos 2021 -- executada por 15 mil pessoas -- decorreu entre 05 de abril e 31 de maio e "contou com a participação empenhada da população, permitindo a conclusão da maior parte dos trabalhos apenas seis semanas depois da data do momento censitário (dia 19 de abril)", destacou o INE.
Sublinhando o "elevadíssimo nível de adesão por parte dos cidadãos", o INE referiu que "99,3% das respostas da população" chegaram "através de canais digitais".
Desse total, "o meio mais utilizado foi o do acesso direto das famílias ao website (87,5%), seguindo-se as respostas com recurso à aplicação móvel do recenseador (7,7%) e, finalmente, o preenchimento dos questionários nos 'ebalcões' localizados nas juntas de freguesia (4,1%)", detalha.
Os resultados definitivos dos Censos 2021 só devem ser conhecidos no quarto trimestre de 2022, aponta o INE, adiantando que haverá uma sessão intermédia de apresentação de mais resultados provisórios em fevereiro.
Na sessão de hoje, que contará com a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, os resultados preliminares serão apresentados pelo presidente do INE, Francisco Lima.
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