Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Bares e Discotecas da Movida do Porto, Miguel Camões, afirmou que as medidas "não são suficientes", mas refletem um "primeiro passo" na reabertura do setor da diversão noturna.
"Não é suficiente, mas vemos de forma positiva, como um primeiro passo", salientou.
Depois de falar com alguns empresários do setor da diversão noturna, Miguel Camões afirmou que muitos dos espaços não vão abrir porque o anúncio das medidas do Governo foi "à queima-roupa".
"Quem tem bares com esplanadas vai abrir, o resto vai aguardar por outubro. Não acredito que reabram todos no domingo, mas ao longo da semana", referiu.
O presidente da Associação Bares e Discotecas da Movida do Porto salientou ainda que neste momento, muitos empresários se sentem numa "posição agridoce", uma vez que "muitos colegas não podem abrir, como as discotecas e os bares dançantes".
Os bares podem abrir a partir de domingo, mas sujeitos às regras aplicadas aos restaurantes no âmbito da pandemia da covid-19, esclareceu o Governo, que decidiu deixar de fora as discotecas, cuja abertura só foi autorizada para outubro.
Também em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Bares da Zona Histórica do Porto, António Fonseca, disse que muitos dos bares da cidade já estavam abertos com Classificação das Atividades Económicas (CAE) de café.
"A grande novidade no anúncio do primeiro-ministro é a hora de fecho, mas os bares deveriam ter um horário sempre mais alargado que os restaurantes", afirmou Fonseca, acrescentando não ser altura para "deitar foguetes".
António Fonseca defendeu ainda ser necessário aproveitar o facto de que os turistas começam a visitar o país e assegurar que os portugueses que entram de férias não vão para outros países onde as festas são permitidas.
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