Desemprego do 2.º trimestre estimado em 6,7% (um aumento homólogo)

A taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano "foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior", tendo, no entanto, aumentado 1 p.p. em relação ao período homólogo, segundo o INE.

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Lusa
11/08/2021 11:39 ‧ 11/08/2021 por Lusa

Economia

Desemprego

 

De acordo com as estatísticas do emprego referentes ao segundo trimestre de 2021, publicadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e superior em 1,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2020 e em 0,3 p.p. ao do 2.º trimestre de 2019".

Segundo a entidade, no segundo trimestre deste ano "a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país".

Assim, o INE destacou a taxa de desemprego no Algarve (10,2%), Região Autónoma da Madeira (8,4%), Alentejo (7,9%) e Região Autónoma dos Açores (6,8%), sendo que na Área Metropolitana de Lisboa foi de 6,7%, igual ao valor nacional, e inferior nas restantes duas regiões -- Norte (6,3%) e Centro (6,2%).

O INE destacou ainda que a população desempregada, "estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior e aumentou 24,2% (67,3 mil) relativamente trimestre homólogo, o primeiro abrangido por uma declaração de estado de emergência".

Por sua vez, "a população empregada (4810,5 mil pessoas) aumentou 2,8% (128,9 mil) por comparação com o trimestre anterior, 4,5% (208,9 mil) em relação ao homólogo e 0,8% (36,3 mil) relativamente ao 2.º trimestre de 2019 (dois anos antes)", revelou o INE.

Segundo o instituto, a população empregada ausente do trabalho "diminuiu 37,5% (237,9 mil) em relação ao trimestre anterior e 63,1% (680,3 mil) relativamente ao 2.º trimestre de 2020", sendo que doença, acidente ou incapacidade temporária foram os principais motivos "à semelhança do que usualmente se observa em segundos trimestres", indicou a entidade.

Por isso, destacou o INE, "o volume de horas efetivamente trabalhadas registou um acréscimo trimestral de 10,6% e um aumento homólogo de 32,1%", sendo que "em média, cada pessoa empregada trabalhou 35 horas por semana".

Já a proporção da população empregada "que trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, isto é, em teletrabalho, foi de 14,9%, abrangendo 717,0 mil pessoas", revelou o INE.

O instituto indicou ainda que "a subutilização do trabalho abrangeu 654,2 mil pessoas, tendo diminuído 12,3% (92,2 mil) em relação ao trimestre anterior e 12,2% (90,9 mil) relativamente ao período homólogo", sendo que a taxa de subutilização do trabalho, "estimada em 12,3%, diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (1,8 p.p.) como ao homólogo (2,0 p.p.)".

O INE explicou que "em grande medida, a diminuição homóloga desta taxa esteve associada à redução do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuraram emprego".

Por fim, de acordo com o instituto, "a população inativa com 16 e mais anos (3645,1 mil pessoas) diminuiu 2,9% (107,8 mil) relativamente ao trimestre anterior e 6,7% (260,3 mil) em relação ao trimestre homólogo".

Leia Também: Taxa de inflação homóloga acelera para 1,5% em julho

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