Mercado de trabalho regressou no 2.º trimestre "a níveis pré-pandemia"

A ministra do Trabalho destaque que os números hoje divulgados pelo INE mostram que “os apoios extraordinários que foram criados para apoiar as empresas e o rendimento dos trabalhadores foram fundamentais para preservar o emprego" durante a crise provocada pela pandemia

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Ana Lemos
11/08/2021 13:46 ‧ 11/08/2021 por Ana Lemos

Economia

MTSSS

"Emprego atinge valor mais alto da década". É assim que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) reage aos dados hoje divulgados pelo INE e que "evidenciam que, no segundo trimestre de 2021, Portugal conseguiu atingir a população empregada mais elevada desde 2011", mais concretamente "um total de 4,81 milhões de pessoas empregadas, o valor mais alto da última década".

Referindo que "este esforço foi possível graças a um conjunto alargado de apoios criados pelo Governo para assegurar a manutenção do emprego", o ministério de Ana Mendes Godinho recorda que os apoios "abrangeram mais de 128 mil empresas e um milhão de trabalhadores", tendo já ultrapassado os três milhões de euros.

Já a taxa de desemprego, que se fixou em 6,7% (uma queda de 0,4 pontos percentuais face ao primeiro trimestre), "está acima do registado no último trimestre completo antes da pandemia (6,9%, no 4.º trimestre de 2019)", embora, refira-se, esteja 1 p.p. acima em relação ao período homólogo.

A população desempregada "é agora de 345,7 mil pessoas, sendo também inferior à que se registou no 4.º trimestre de 2019 (352 mil pessoas)".

"Estes números mostram, uma vez mais, que os apoios extraordinários que foram criados para apoiar as empresas e o rendimento dos trabalhadores foram fundamentais para preservar o emprego durante a crise provocada pela pandemia”, destaca a ministra  Ana Mendes Godinho.

Saliente-se que, a taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano "foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior", tendo, no entanto, aumentado 1 p.p. em relação ao período homólogo, segundo o INE.

"A taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país", refere o INE, destacando-se o Algarve (10,2%), a Região Autónoma da Madeira (8,4%), Alentejo (7,9%), e Região Autónoma dos Açores (6,8%), sendo que na Área Metropolitana de Lisboa foi de 6,7%, igual ao valor nacional, e inferior nas restantes duas regiões - Norte (6,3%) e Centro (6,2%).

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