Numa nota, o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MTTICS), que coordena o processo, salienta que o concurso visa captar investimento e 'know-how' do setor privado para a gestão, exploração e expansão da infraestrutura, bem como a capacitação de quadros afetos à Angola-Telecom.
O concurso estará aberto por um período de 60 dias a todas as entidades singulares e coletivas nacionais e estrangeiras.
De acordo com o comunicado, a parceria contribuirá de forma realista e transversal para a dinamização e crescimento económico e social do país.
"Esta subconcessão ao estabilizar, recuperar, expandir e modernizar as infraestruturas de telecomunicações nacionais, permitirá que os vários operadores de comunicações eletrónicas possam beneficiar do acesso a uma rede de cobertura nacional, robusta e redundante, podendo oferecer aos seus clientes serviços de qualidade a preços competitivos", refere a nota.
Segundo o Governo angolano, o aumento da estabilidade e disponibilidade da infraestrutura, o desenvolvimento da economia digital e da economia em geral, aliadas ao potencial de uma população em que 66% tem menos de 25 anos e a uma taxa de crescimento anual da população, que até 2034 se estima superior a 3%, garantirão um crescimento convergente para o mercado das telecomunicações, trazendo também maiores níveis de rentabilidade aos investidores.
O concurso culminará com a celebração de contrato de subconcessão que terá um período de vigência de 15 anos.
A Angola-Telecom E. P. é o operador público de telecomunicações 100% detido pelo Estado angolano, com representatividade a nível de todo território nacional.