Wall Street segue em alta após dados do desemprego e decisões da Fed

A bolsa de Nova Iorque subia hoje no arranque da sessão, após a divulgação de dados sobre o desemprego nos Estados Unidos e de terem sido conhecidas as decisões da reunião da Reserva Federal (Fed).

Notícia

© Lusa

Lusa
23/09/2021 15:38 ‧ 23/09/2021 por Lusa

Economia

Mercado

Às 14:55 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 1,26% para 34.685,94 pontos e o Nasdaq avançava 0,80% para 15.015,58 pontos.

O índice alargado S&P 500 ganhava 0,83% e estava em 4.432,45 pontos.

Pouco antes da abertura da bolsa de Nova Iorque, o Departamento do Trabalho anunciou que as inscrições para subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiram na semana passada para 351.000, mais 16.000 em relação ao período anterior.

Foi o segundo aumento consecutivo e este é o número mais elevado em quatro semanas, um sinal de que a variante Delta pode estar a afetar a recuperação do mercado laboral, pelo menos temporariamente.

Na quarta-feira, pouco antes do fecho da bolsa nova-iorquina, o banco central norte-americano indicou que as suas taxas de juro permanecem inalteradas e referiu que pode começar a reduzir em breve o ritmo das suas compras mensais de ativos, se a economia norte-americana continuar a melhorar.

A Fed reviu em alta as suas previsões de inflação para este ano e baixou as previsões de crescimento, alertando que a variante Delta está a abrandar a recuperação.

Segundo as novas previsões, a inflação deverá atingir 4,2% este ano (contra 3,4% previstos em junho) antes de baixar para 2,2% em 2022.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o banco central norte-americano antecipa para 2021 um aumento de 5,9% contra os 7% que antecipava em junho.

Na sequência destas decisões e da evolução da situação do grupo imobiliário chinês Evergrande, cuja possível falência pode abalar a economia chinesa, Wall Street encerrou em alta na quarta-feira, com o Dow Jones a subir 1% e o Nasdaq 1,02%.

O Evergrande enfrenta novo prazo hoje para cumprir o pagamento de 83,5 milhões de dólares (71 milhões de euros), em juros, sobre obrigações emitidas em dólares norte-americanos.

Incapaz de obter empréstimos nos mercados financeiros e com falta de liquidez, o grupo tentou reembolsar alguns dos credores com lugares de estacionamento e imóveis inacabados.

O Governo chinês não indicou ainda se pretende ou não intervir a favor do conglomerado privado.

Leia Também: Wall Street fecha em alta tranquilizada com Evergrande e moderada com Fed

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas