Na nota, os sindicatos Mais, dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) indicaram que já estão a negociar com o BPF "um ACT para os trabalhadores do grupo", em que estão incluídos a tabela salarial, SAMS (subsistema de saúde) e crédito à habitação.
Assim, depois de vários contactos promovidos pelos sindicatos, desde 2022, "a nova administração assumiu a importância de abranger por uma convenção coletiva os trabalhadores de todas as empresas do grupo", referiram.
De acordo com os sindicatos, "decorridos vários contactos preparatórios para a celebração de um ACT, a primeira reunião formal realizou-se a 02 de abril e a segunda no dia 24, sendo pretensão das partes concluir o processo o mais rapidamente possível".
As estruturas destacaram que o ACT em negociação "abrangerá não só o BPF, mas também as empresas do grupo, como sejam as sociedades de garantia mútua -- Norgarante, Agrogarante, Lisgarante e Garval --, que no seu conjunto abrangem já mais de 600 trabalhadores".
Segundo os sindicatos, "desde logo considerou-se importante atribuir condições equiparadas ao setor bancário, apesar de estas entidades terem características específicas e estarem sujeitas a outro tipo de disposições legais -- não são um banco, têm capitais públicos e procedimentos equiparados à função pública (conforme se verifica no estatuto do BPF)", indicaram.
Ainda assim, "ficou claro para ambas as partes ser fundamental garantir o SAMS enquanto subsistema de saúde, matéria que todos consideram fundamental para os trabalhadores".
Ainda em negociação encontram-se outros temas como "condições especiais no crédito habitação, tabela salarial, categorias profissionais e modelo de plano de carreira", remataram.
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