A taxa de desemprego caiu para 6,4% em agosto, depois de se ter cifrado nos 6,6% em julho, de acordo com os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira, considera que esta redução é sinal de "uma economia pujante", num momento em que a situação epidemiológica está a normalizar.
"A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, menos 0,2 p.p. do que no mês precedente, menos 0,6 p.p. do que três meses antes e menos 1,8 p.p. do que um ano antes", pode ler-se no relatório do INE.
A população empregada diminuiu 0,6% em relação ao mês anterior e aumentou 0,5% relativamente a três meses antes e 3,8% por comparação com o mês homólogo de 2020.
Já a população desempregada diminuiu em relação aos três períodos de comparação: 4,1%, 9,9% e 20,9% respetivamente.
A taxa subutilização de trabalho - que inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores involuntariamente a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar, e os inativos disponíveis, mas que não procuraram emprego - situou-se em 12,6%, valor idêntico ao de julho de 2021 e inferior em 0,2 p.p. ao de abril do mesmo ano e em 2,9 p.p. ao de agosto de 2020.
O Governo estima que a taxa de desemprego deste ano fique nos 7,3%, acima dos 6,8% com que terminou o ano de 2020. Esta previsão, que consta do Programa de Estabilidade, constitui uma revisão em baixa face à anterior previsão, de 8,2%.
[Notícia atualizada às 16h20]
Leia Também: "Sem as medidas adotadas, o desemprego teria sido o dobro", reitera Costa