Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,81% para 451,14 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,66%, 0,83% e 0,91%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,97% e 0,66%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa e alinhada com os mercados europeus, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, a descer 0,12% para 5.454,43 pontos.
Os investidores continuam receosos com o possível impacto que o setor energético pode ter na produção e na política monetária devido à subida dos preços do gás, petróleo e eletricidade.
Este medo de uma inflação persistente e de uma possível subida das taxas de juro nos Estados Unidos já disparou o dólar para máximos de um ano.
As novas tensões inflacionistas também afetaram o mercado da divida, onde os juros das dívidas soberanas sofreram importantes subidas nos últimos dias.
Hoje serão publicados importantes indicadores macroeconómicos, entre os quais se destacam a estimativa da taxa de inflação da zona euro de setembro e o deflator do consumo privado nos Estados Unidos de agosto.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a descer 1,59% para 33.843,92 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 35.625,40 pontos, verificado em 16 de agosto.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,44% para 14.448,58 pontos, contra o atual máximo de 15.374,33 pontos registado em 07 de setembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,1585 dólares, um mínimo desde agosto de 2020, contra 1,1571 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 78,17 dólares, contra 78,31 dólares na quinta-feira e 78,72 dólares em 27 de setembro, um máximo desde outubro de 2018.