A Galp perfurou, registou e recolheu amostras num quinto poço ao largo da Namíbia, o Mopane-3X, tendo detetado petróleo leve e gás condensado, anunciou hoje a empresa ao mercado.
"Nós acompanhamos (...) e pensamos que o que tem estado a fazer tem servido para valorizar mais a Galp", comentou Sebastião Gaspar Martin, afirmando ainda que "se houver necessidade de investimentos ela (a Galp) vai aproximar-se aos acionistas para ver que tipo de necessidades terá".
A Sonangol detém uma participação indireta na petrolífera portuguesa através da Amorim Energia, que controla 36,7% do capital da Galp.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp anunciou que, em conjunto com os parceiros Namcor e Custos (cada um com 10% da operação), perfurou o novo poço, o quinto na Namíbia e que se insere na Licença de Exploração Petrolífera n.º 83 (PEL 83), e os dados preliminares "confirmam colunas significativas de petróleo leve e gás condensado em AVO-10 e colunas de petróleo leve em AVO-13 e na areia mais profunda, em arenitos com alta qualidade".
A petrolífera regista ainda que os resultados preliminares e as pressões acima do esperado "desbloqueiam oportunidades de exploração e avaliação na região sudeste de Mopane".
Sebastião Gaspar Martins, que falava dos resultados alcançados em 2024 pela Sonangol, durante uma cerimónia no âmbito do 49.º aniversário da empresa, sublinhou que "a Galp está na Namíbia (onde) tem a sua atividade independente, e presta contas em função dos resultados".
O presidente do Conselho de Administração da Sonangol disse também que a participações de estatal angolana na Galp Energia e no Banco Millenium BCP continuam a ser estratégicas e são para manter, destacando os resultados positivos alcançados.
A Galp continuava hoje a liderar os ganhos na bolsa de Lisboa, a subir 7,56% para 16,07 euros por ação, depois de a petrolífera ter confirmado a existência de petróleo leve e gás condensado em novo poço na Namíbia.
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