O projeto faz parte do plano para aumentar a produção de energia limpa durante a próxima década que o executivo britânico defenderá na cimeira do clima COP26 que se inicia no domingo em Glasgow, na Escócia.
O governo britânico acredita que os fundos públicos "impulsionarão o investimento privado" no setor e permitirão desenvolver infraestruturas capazes de "produzir turbinas flutuantes em grande escala".
Esta atividade criará milhares de novos postos de trabalho no Reino Unido nos próximos anos, disse o primeiro-ministro, Boris Johnson, num comunicado, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
As costas escocesas em frente à cidade de Aberdeen, no mar do Norte, e as galesas, onde existem "águas profundas e ventos fortes", são dois dos locais onde o governo britânico quer dinamizar a indústria da energia eólica.
Este mês a espanhola Iberdrola anunciou que planeia investir através da sua filial britânica Scottish Power mais 6.000 milhões de libras (7.090 milhões de euros) na construção do parque eólico no mar East Anglia Hub.
Localizado no leste de Inglaterra, este parque, com a primeira fase já construída, disponibilizará energia "verde" a 2,7 milhões de famílias no Reino Unido e criará 7.000 postos de trabalho, indicou o governo britânico.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos são esperados em Glasgow para a 26.ª conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP26), que decorre até 12 de novembro, com o objetivo de encontrar soluções para a redução das emissões dos gases com efeito de estufa.
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