De acordo com um comunicado publicado na Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), o operador de telecomunicações comunicou receitas de 29.603 milhões de euros até setembro, menos 8% do que um ano antes, principalmente devido a alterações no âmbito da consolidação na sequência das operações de venda realizadas.
Durante o trimestre julho-setembro, a Telefónica ganhou 706 milhões de euros, contra uma perda de 160 milhões de euros no ano anterior.
Os resultados foram influenciados pelas operações como a venda das torres Telxius (filial da empresa) ou a fusão no Reino Unido.
A dívida financeira líquida continuou a diminuir, para 25 mil milhões de euros, menos 31,8% do que na mesma data em 2020.
Os resultados de janeiro-setembro estão em linha com os objetivos de 2021, segundo a empresa, que não apresenta números específicos, mas confirma receitas estáveis ou ligeiramente crescentes.
De acordo com os dados do operador, em termos orgânicos, as receitas aumentaram 3,6% no terceiro trimestre do ano, principalmente devido ao melhor desempenho das grandes empresas clientes.
O presidente da empresa, José María Álvarez-Pallete, afirmou, na mesma comunicação ao regulador do mercado, que o desempenho da empresa foi "sólido" durante o trimestre, tendo em conta que o ritmo de crescimento anual das receitas.
A base de clientes da Telefónica totalizou 358,23 milhões, mais 2,1% do que no mesmo período do ano passado, com os acessos de fibra até casa a crescerem mais, em 23,4%, enquanto os clientes da rede fixa diminuíram em 8,5%. As linhas de contrato móveis cresceram 5,3%.
A Telefónica é uma das maiores multinacionais de telecomunicações fixas e móveis do mundo, possuindo como marcas comerciais principais a Movistar (Espanha e América Latina), O2 (Europa) e Vivo (Brasil). O Brasil é o país com a maior quantidade de clientes da Telefónica (Vivo S.A. com cerca de 95 milhões de clientes).
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