Segundo o Presidente brasileiro, a chegada do 5G ao Brasil vai permitir o acesso à Internet nas áreas mais remotas do país, desde comunidades indígenas até pequenas cidades.
O Brasil lançou hoje o leilão que vai conceder os direitos de quatro bandas de radiofrequência (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz) naquela que é considerada uma das maiores competições do setor no mundo e que deverá atrair investimentos da ordem de 50 mil milhões de reais (7,7 mil milhões de euros).
Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, a licitação proporciona à sociedade brasileira um elemento essencial para o desenvolvimento do país.
"Se o 4G mudou a vida das pessoas, costumo dizer que o 5G vai remodelar a sociedade e os meios de produção", afirmou o presidente do órgão regulador do setor de telecomunicações do Brasil.
Morais acrescentou que, em troca de aplicar e operar a tecnologia no país, com dimensões continentais e um mercado de 213 milhões de pessoas, as operadoras interessadas devem atender a uma série de requisitos.
O regulamento "estabelece os investimentos como formas de contrapartida" porque "não se pode mais falar em inclusão social dissociada da inclusão digital".
O leilão das faixas de 5G começou hoje e a previsão é que dure dois dias devido ao elevado número de empresas participantes e de faixas de espetro oferecidas.
Ao todo 15 empresas já demonstraram interesse em participar do leilão, entre elas as três maiores operadoras de telecomunicações do país, a Vivo (subsidiária da espanhola Telefónica), a Claro e a TIM (subsidiária da Telecom Itália).
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