Cerca das 10:18 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, avançava 0,28% para 5.660,52 pontos, com 10 'papéis' a descerem e nove a subirem.
Os títulos da Mota-Engil lideravam, então, os ganhos a esta hora, depois de a empresa ter anunciado antes da abertura do mercado o seu plano estratégico.
A empresa anunciou que quer triplicar até 2026 o valor de faturação nos mercado principais, com "contributo equilibrado" da Europa, África e América Latina, pretendendo alcançar um volume de negócios anual superior a 3.800 milhões de euros, segundo o plano estratégico.
De acordo com o documento hoje divulgado ao mercado com as linhas estratégicas até 2026, para alcançar "patamares de faturação superiores a 3.800 milhões de euros, "será relevante a implementação do novo modelo de gestão do grupo que promoverá maior eficiência, assim como o aprofundamento da cooperação" entre a Mota-Engil e o novo acionista, a CCCC [China Communications Construction Company], dona de 32,4%, "nos diversos eixos estratégicos a que se propõe o grupo nos próximos cinco anos".
A Mota-Engil fechou 2020 com um volume de negócios de 2.429 milhões de euros, o que representou uma queda de 17% face ao ano anterior. Já no primeiro semestre, a empresa faturou 1.138 milhões de euros.
Além das ações da Mota-Engil, as da EDP Renováveis e da Sonae eram das que mais acrescentavam valor, estando a valorizarem-se 2,08% para 22,60 euros e 1,53% para 0,96 euros, respetivamente.
Os títulos da EDP, Galp e BCP também subiam, designadamente 0,63% para 4,78 euros, 0,42% para 9,11 euros e 0,19% para 0,15 euros.
Em sentido contrário, as ações dos CTT eram as que mais recuavam, estando a perder 2,18% para 4,22 euros.
Seguiam-se-lhes os títulos da Novabase e REN, a recuarem 1,71% para 4,61 e 1,37% para 2,52 euros, respetivamente.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje mistas, com os principais índices de Londres e Paris a subirem e os de Frankfurt e Madrid em queda.
Na sexta-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou com o quinto recorde consecutivo do índice alargado S&P500 e do tecnológico Nasdaq, com os investidores animados pelas decisões da Reserva Federal (Fed), conhecidas na quarta-feira, e estatísticas económicas consideradas positivas.
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