Em comunicado, o STI adiantou que a greve dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) levou a que na maioria dos portos e aeroportos se estejam apenas a cumprir os serviços mínimos.
O STI prevê mesmo que as perturbações que se verificam relativamente à entrada de mercadorias se vá agravar, "decorrente do não desalfandegamento de mercadorias não abrangidas pelos serviços mínimos, como, por exemplo, produtos perecíveis".
No seu comunicado, o STI adiantou que ao final da manhã de sexta-feira realizou uma concentração de trabalhadores da AT, em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir "dignificação profissional e melhores condições de trabalho, que garanta a prestação de um serviço de qualidade aos contribuintes".
O sindicato detalhou ainda que o protesto "está a ter grandes repercussões" em Sines e Leixões.
Em particular, especificou em relação a Sines, "constrangimentos no desalfandegamento de cargas, destinadas, nomeadamente, à indústria automóvel, consumo, têxtil ou fornecimento de brinquedos e artigos de natal, entre outros produtos".
E no porto de Leixões, "o panorama é semelhante".
Leia Também: Greve dos trabalhores dos impostos e alfândegas encerra 70% dos serviços