Bolsas europeias em baixa, à espera da inflação dos EUA em novembro
As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, pendentes da inflação dos Estados Unidos em novembro, que pode pressionar a Reserva Federal dos EUA (Fed) a restringir política monetária já em dezembro.
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Economia Bolsas europeias
Cerca das 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,36% para 475,30 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,20%, 0,40% e 0,33%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,24% e 0,21%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, a cair 0,26% para 5.507,77 pontos.
Além da inflação dos EUA em novembro, os investidores aguardam hoje os dados finais também da inflação na Alemanha e a produção industrial no Reino Unido.
Operadores dos mercados citados pela Efe referem que a inflação nos Estados Unidos pode ter subido para 6,8% em novembro e assim sendo pressionar a Reserva Federal dos EUA (Fed) a acelerar a retirada do programa de compra de dívida na próxima reunião de 15 de dezembro.
Apesar de persistirem as dúvidas em relação à proteção das vacinas em relação à nova variante Ómicron, os investidores estão confiantes de que é mais transmissível, mas mais leve.
Desde 26 de novembro, quando foi identificada a variante Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a manter-se em 35.754,69 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,71% para 15.517,37 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,1293 dólares, contra 1,1290 dólares na quinta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 74,29 dólares, contra 74,42 dólares na quinta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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