Atividade económica do Brasil cresceu 4,5% em 2021

A atividade económica do Brasil cresceu 4,5% em 2021 face a 2020, recuperando a forte queda sofrida devido à crise gerada pela covid-19 e ficou no patamar mais elevado do que tinha antes da pandemia, informou o Banco Central.

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Lusa
11/02/2022 17:15 ‧ 11/02/2022 por Lusa

Economia

Brasil

O chamado Índice de Atividade Económica (IBC-Br), que a autoridade monetária mede mensalmente na tentativa de antecipar a trajetória do Produto Interno Bruto (PIB), atingiu 139,73 pontos em dezembro, razão pela qual superou o patamar de fevereiro de 2020 (139,36 pontos), quando o Brasil registou seu primeiro caso de covid-19.

O resultado do indicador conhecido como uma antecipação do PIB indica que a economia brasileira alcançou um crescimento de cerca de 4,5% em 2021, após a contração histórica de 3,9% registada em 2020.

Esse indicador reúne resultados já conhecidos da produção de setores como indústria, agricultura, serviços e comércio, mas nem sempre coincide com o resultado do PIB, que o Brasil divulgará em 04 de março.

O resultado do IBC-Br coincide, porém, com as projeções dos economistas, que calculam que a maior economia da América Latina terá crescido 4,5% no ano passado.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, a atividade económica do Brasil cresceu 0,33% em dezembro face a novembro e saltou 1,30% face ao mesmo mês de 2020.

No entanto, a atividade económica brasileira cresceu apenas 0,1% no último trimestre de 2021 face ao terceiro trimestre do mesmo ano, e 0,26% na comparação com os últimos três meses de 2020, o que revela um abrandamento da atividade económica.

O Brasil foi afetado nos últimos meses pela subida da inflação, que em 2021 foi a maior em seis anos, e pelas altas taxas de juros, que estão nos níveis mais altos em cinco anos.

Com o desemprego ainda em patamares elevados, o rendimento das famílias estagnado e as incertezas geradas pelas eleições presidenciais deste ano, analistas temem que a economia brasileira sofra uma desaceleração e esperam um crescimento de apenas 0,30%.

Segundo dados oficiais, a economia brasileira entrou em recessão técnica já em setembro passado, quando registou dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.

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