A companhia aérea irlandesa manteve todas as suas ligações com aeroportos ucranianos até quarta-feira, mas tomou esta decisão após o início da ofensiva russa naquele país e o encerramento do seu espaço aéreo, segundo uma nota publicada na sua conta oficial no Twitter.
A companhia aérea de baixo custo ('low cost') indicou que também suspendeu a venda de bilhetes de e para a Ucrânia por pelo menos quatro semanas, até obter mais informações das agências de segurança da União Europeia (UE).
Na mesma nota, a companhia aérea enfatizou que "continua comprometida" com os "serviços" que oferece na Ucrânia e que "deseja restaurar" aqueles voos "assim que for seguro fazê-lo".
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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