Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, informou que essas discussões envolveram, ao nível dos respetivos Ministérios dos Negócios Estrangeiros, o secretário-geral francês, François Delattre, o secretário de estado alemão, Andreas Michaelis, o secretário-geral italiano, Ettore Sequi, e o ministro de Estado do Reino Unido para a Europa e América do Norte, James Cleverly, além da vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman.
"Os participantes discutiram outras medidas para responsabilizar a Rússia por uma guerra escolhida por Moscovo, inclusive impondo mais custos económicos", detalhou Ned Price.
"Eles discutiram a provisão de segurança coordenada adicional e assistência humanitária à Ucrânia. Enfatizaram também o seu apoio contínuo à soberania ucraniana, integridade territorial e a sua determinação de permanecer ao lado da Ucrânia", conclui o comunicado.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais 2,8 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Leia Também: AO MINUTO: Haia decide sobre invasão na 4.ª feira; 4 mil civis resgatados