Bolsa de Lisboa em alta com BCP a subir mais de 5%
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações do BCP a subirem 5,14% para 0,16 euros.
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Economia Bolsas
Cerca das 09:05 em Lisboa, o novo índice da bolsa, o PSI, composto agora por 15 empresas, avançava 1,19% para 5.764,21 pontos, com 13 'papéis' a subirem, um a descer (REN, -0,19% para 2,69 euros) e um a manter a cotação (Semapa em 11,42 euros).
Às ações do BCP seguiam-se as da Mota-Engil e dos CTT, que subiam 2,18% para 1,31 euros e 1,81% para 4,49 euros.
No mesmo sentido, as ações da Galp, Greenvolt e NOS subiam mais de 1%, estando a subir 1,80% para 4,49 euros, 1,65% para 6,15 euros e 1,35% para 3,75 euros.
As ações da EDP e da Sonae também se valorizavam mais de 1%, já que subiam 1,13% para 4,38 euros e 1,11% para 1,0 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) passou na segunda-feira a ser o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
As quatro empresas que integravam o PSI20 e não fazem parte do novo índice são a Novabase, a Pharol, a Ramada e a Ibersol.
As principais diferenças do novo índice em relação ao antecessor PSI20 são deixar de ter obrigatoriamente pelo menos 18 empresas cotadas e o limite inferior do 'free float' da capitalização bolsista (valor de mercado das ações de uma empresa que estão efetivamente em circulação) das empresas constituintes ter subido para 100 milhões de euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, pendentes da guerra na Ucrânia, do preço do petróleo e da possibilidade de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) suba de forma mais agressiva as taxas de juro.
Os investidores continuam pendentes da evolução da guerra na Ucrânia e preocupados com a subida da inflação, acentuada pela nova subida dos preços da energia, incluindo o do petróleo.
O petróleo Brent, de referência na Europa, disparou 7% na segunda-feira e hoje já subiu 3%.
A esta hora estava a travar a subida, mas a cotar-se acima dos 115 dólares.
Neste contexto, o presidente da Fed, Jerome Powell, abriu na segunda-feira a porta a subidas das taxas de juro mais agressivas que as planeadas até agora, caso seja apropriado para combater a elevada inflação.
"Se concluirmos que é apropriado movermo-nos de forma mais agressiva subindo as taxas de juro oficiais mais de um quarto de ponto percentual, avançaremos", afirmou Powell.
As palavras de Powell dispararam os juros da dívida.
Também na quinta-feira, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reconheceu que a curto prazo o encarecimento da energia e a necessária aceleração da transição energética provocará uma subida dos preços, mas não prevê um cenário de estagflação (inflação com estagnação económica).
Lagarde assegurou que as políticas monetárias do BCE vão diferenciar-se das da Fed, porque a situação macroeconómica não é a mesma nos dois lados do Atlântico, bem como são diferentes as consequências da guerra na Ucrânia.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 0,58% para 34.552,99 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,40% para 13.838,46 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0987 dólares, contra 1,1031 dólares na segunda-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 117,21 dólares, contra 115,62 dólares na segunda-feira.
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