Créditos à habitação e consumo voltam a acelerar em fevereiro

Os empréstimos a particulares voltaram em fevereiro a acelerar nas finalidades habitação e consumo, aumentando 4,6% e 4,3%, respetivamente, em termos homólogos, enquanto os depósitos de particulares desaceleraram pelo terceiro mês consecutivo, divulgou hoje o BdP.

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Lusa
25/03/2022 11:46 ‧ 25/03/2022 por Lusa

Economia

Crédito à habitação

Segundo o Banco de Portugal (BdP), no final de fevereiro, o montante total de empréstimos concedidos para habitação era de 97.500 milhões de euros e para consumo de 19.500 milhões de euros, um crescimento de, respetivamente, 4,6% e 4,3% em relação a fevereiro de 2021.

O banco central destaca que "o crescimento dos empréstimos na finalidade consumo não era tão elevado desde maio de 2020".

Já no que se refere aos depósitos, no final de fevereiro os particulares tinham depositado nos bancos residentes 174.000 milhões de euros, mais 6,1% do que no mesmo mês de 2021.

"Apesar da desaceleração verificada pelo terceiro mês consecutivo, o montante de depósitos que os particulares detinham em bancos residentes atingiu um novo máximo histórico", nota o BdP.

Relativamente às empresas, o montante total de empréstimos concedidos pelos bancos era de 75.800 milhões de euros no final de fevereiro, o que representa um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, prolongando a desaceleração observada entre maio e dezembro de 2021.

De acordo com o Banco de Portugal, os valores de fevereiro "justificam-se, em grande medida, pelos empréstimos concedidos às pequenas e médias empresas, cujo crescimento não era tão baixo desde abril de 2020, mês após o qual foram disponibilizadas linhas de crédito de apoio às empresas no âmbito da pandemia".

Quanto aos depósitos de empresas nos bancos residentes, somaram 61.100 milhões de euros no final de fevereiro, crescendo 14,7% face a fevereiro de 2021.

O BdP atualiza em 29 de abril as estatísticas de empréstimos e depósitos bancários de empresas e particulares.

Leia Também: Novos créditos ao consumo sobem 37,9% janeiro para 536,27 milhões

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