Funcionários do Banco Central do Brasil decidem manter greve

Os funcionários do Banco Central do Brasil decidiram na terça-feira manter "indefinidamente" as greves escalonadas que começaram há pouco mais de um mês em protesto contra a recusa do Governo em negociar ajustamentos salariais.

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© Reuters

Lusa
11/05/2022 06:35 ‧ 11/05/2022 por Lusa

Economia

Greve

 

A decisão foi tomada numa reunião da União Nacional dos Empregados do Banco Central (Sinal), cujo presidente, Fábio Faiad, descreveu como "lamentável" o "silêncio" da própria instituição e do Governo de Jair Bolsonaro face às reivindicações salariais dos funcionários públicos.

"Até agora, não foi marcada nenhuma reunião, nem com o Governo nem com as autoridades do Banco Central, apesar dos pedidos de negociações que foram feitos desde o início deste ano", disse o dirigente sindical aos jornalistas.

As greves escalonadas dos funcionários do Banco Central desde 01 de Abril afetaram a divulgação de alguns dos indicadores económicos do Brasil e refletem o mal-estar causado pelas políticas salariais do Governo para o setor público.

Os conflitos sindicais aumentaram desde dezembro passado, quando Bolsonaro anunciou um aumento salarial para os agentes da Polícia Federal.

Este anúncio suscitou reações de vários sindicatos de funcionários públicos, que desde então têm protestado contra a "preferência" dada pela Bolsonaro à Polícia Federal, que na semana passada também iniciou uma série de greves escalonadas, porque até à data o aumento prometido não se concretizou.

Leia Também: Brasil aumenta as taxas de juro em um ponto percentual para 12,75%

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