Costa vê "aumento histórico" das pensões em 2023 (e vêm aí mais apoios)
Em causa está o efeito conjugado da subida da inflação e do elevado crescimento económico registado este ano. Além disso, o primeiro-ministro disse que o Governo anunciará "brevemente" novas medidas de apoio, em resposta à subida dos preços.
© Mateusz Wlodarczyk/NurPhoto via Getty Images
Economia Costa
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou, esta segunda-feira, o que Governo vai cumprir a lei e em 2023 haverá um "aumento histórico" do valor das pensões por efeito conjugado da drástica subida da inflação e do elevado crescimento económico registado este ano. Costa adiantou ainda que o Executivo vai anunciar "brevemente" novos apoios para as famílias, em resposta à subida dos preços.
"Com as previsões que existem neste momento, para a inflação e para o crescimento económico, no próximo ano vamos ter um aumento histórico das pensões de reforma, com a aplicação da fórmula que existe desde a reforma de 2007", disse o primeiro-ministro, numa conferência da CNN Portugal, garantido: "Não há a mínima dúvida que nós iremos cumprir a fórmula, as leis existem para ser cumpridas".
Além disso, o primeiro-ministro revelou que o Governo vai anunciar "brevemente" novas medidas para ajudar as famílias, em resposta à aceleração da inflação.
Governo vai anunciar mais apoios
"Iremos, em matéria de apoio extraordinário ao rendimento, para fazer face a esta tensão inflacionista, adotar brevemente novas medidas sobre essa matéria. Estamos a gerir com tranquilidade aquilo que são os desafios, com base no princípio da interessa", revelou o primeiro-ministro, sem adiantar mais detalhes.
Questionado pelo jornalista Carlos Andrade, o moderador do programa, sobre a estratégia orçamental do seu Executivo para responder aos fenómenos do aumento da inflação e das taxas de juro, António Costa sustentou que, nos últimos seis anos, do ponto de vista político, já "ficou claro que o Governo tem uma lógica conservadora na gestão orçamental".
"O Governo prepara-se sempre para o pior, desejando sempre o melhor - e até agora tem corrido bem. Mas, se a taxa de juro sobe, sabemos que a despesa com as taxas de juro vai seguramente aumentar", apontou.
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