Os preços da energia têm estado a subir e as garrafas de gás são exemplo disso. A organização de defesa do consumidor portuguesa (DECO) revela que as garrafas de 13 quilos de gás butano estão com um preço médio acima de 33 euros, aquele que é "o mais elevado desde que há um seguimento do valor a que é vendido este tipo de gás" e, por isso, defende a adoção de medidas por parte do Governo.
De acordo com a DECO, "há soluções que podem ser adotadas, mas tardam ou nem sequer têm sido consideradas nesta área" e destaca as quatro que se seguem:
- "O projeto das garrafas de gás solidárias (uma espécie de tarifa social para o gás engarrafado) nunca avançou. No contexto de crise energética, foi implementado um mecanismo de apoio — a bilha solidária —, mas já terminou;
- "O gás remanescente nas garrafas, e que não é possível consumir, continua a ser pago";
- "A imposição de um redutor universal para todas as marcas, não foi discutido";
- "O prometido plano de apoio à eletrificação de consumos, está esquecido".
Quer poupar? Siga estas duas dicas
Ainda segundo a DECO, uma forma de poupar passa pela redução do consumo: "Gasta menos gás se baixar a temperatura ou o caudal do esquentador. Quando estiver a cozinhar, desligue o lume um pouco antes de os alimentos estarem cozinhados: o calor residual ajuda a terminar o processo".
Além disso, no momento de trocar equipamentos deve considerar alternativas mais eficientes para cozinhar e aquecer a água em casa, como as placas de indução ou as bombas de calor.
"Este tipo de aparelhos têm uma eficiência bastante superior e permitem o retorno do investimento inicial em alguns anos. Além disso, usar a eletricidade como fonte energética é uma forma de ajudar o Planeta ao descarbonizar os consumos", sublinha a organização de defesa do consumidor.
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