Christine Ourmières-Widener transmitiu esta posição em declarações aos jornalistas durante um voo especial da TAP de Lisboa para o Rio de Janeiro para celebrar o centenário da travessia aérea do Atlântico Sul, em que viajou também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Gostaríamos de ver uma decisão. Uma decisão tem uma importância chave para o futuro da TAP, mas também para o futuro de Portugal, porque a infraestrutura com que lidamos hoje [o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa] tem alguns constrangimentos", afirmou Christine Ourmières-Widener, falando em inglês.
"Portanto, apoiaremos qualquer decisão e trabalharemos com todas as partes", acrescentou a presidente executiva da TAP.
Christine Ourmières-Widener, que prestou declarações aos jornalistas minutos antes da chegada ao Rio de Janeiro, considerou que este voo comercial especial "é muito importante", porque "é a uma celebração de um grande feito de descobridores portugueses".
"O Brasil é o nosso principal mercado fora de Portugal, e também por isso este voo é importante", realçou.
A presidente executiva da TAP referiu que a companhia aérea tem estado a retomar aos poucos todos os destinos para os quais voava neste país antes do início da pandemia de covid-19: "Estamos a tentar o máximo, com a capacidade que temos".
"É Brasil, é a descoberta, é a travessia do Atlântico Sul. Portanto, há muitos motivos pelos quais este voo é tão importante", concluiu.
O avião em que fez este voo especial é um Airbus A330neo decorado com a cruz de Cristo e batizado de "Santa Cruz" -- o mesmo nome do hidroavião Fairey III com que em 1922 Sacadura Cabral e Gago Coutinho fizeram a última parte da viagem -- que saiu de Lisboa cerca da meia-noite de sexta-feira e aterrou hoje de manhã no Aeroporto Internacional António Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.
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