O PT 2020 conta com um total de 26.900 milhões de euros de fundos europeus disponíveis e 30.700 milhões de euros de montante máximo de fundos aprovados para investir na execução de projetos.
Segundo dados do portal Mais Transparência, este programa conta, atualmente, com 78.297 beneficiários.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é o maior beneficiário dos fundos europeus em Portugal, somando um financiamento de 1.900 milhões de euros para 400 projetos.
Seguem-se a Direção-Geral do Ensino Superior (743 milhões de euros), a IP - Infraestruturas de Portugal (597 milhões de euros), o Banco Português de Fomento (402 milhões de euros) e a Fundação para a Ciência e para a Tecnologia (335 milhões de euros).
Desta lista fazem ainda parte vários nomes, cujos projetos acabaram por não ter qualquer tipo de financiamento, como Helena Isabel do Amaral e Silva, WEMOB, Maria Inês Brito Batista, Carmonti -- Indústria de Carnes do Montijo, Filipe Miguel de Matos, Soma Eficaz, Global Wines e Bravirop.
O PT 2020 contabiliza 145.863 projetos, destacando-se, em valor, a linha do norte -- modernização do troço Ovar-Gaia (2.ª fase), com 119 milhões de euros, estando a sua conclusão agendada para 31 de dezembro.
Entre os projetos com os maiores montantes atribuídos surgem ainda o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial (109 milhões de euros), a expansão do sistema do Metropolitano de Lisboa (103 milhões de euros), formação avançada -- programas doutorais (89,9 milhões de euros) e a extensão do Metro do Porto -- linha Rosa -- Casa da Música -- São Bento (81,5 milhões de euros).
A percentagem de fundos aprovados para investir na execução de projetos é de 114% e a percentagem de fundos já gastos na execução dos projetos é de 75%.
Até ao final do primeiro semestre, a taxa de realização do PT 2020 fixou-se em 66% e a de pagamento em 68%.
A taxa de reembolso está nos 104%.
Todos os programas operacionais apresentam taxas de execução superiores a 50%.
Nos primeiros lugares figuram o Capital Humano (89%), Compete 2020 - Competitividade e Internacionalização (84%) e o programa operacional Inclusão Social e Emprego (81%).
O programa PT 2020 consiste num acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia, "no qual se estabelecem os princípios e as prioridades de programação para a política de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, entre 2014 e 2020".
Conforme estipulado pela Comissão Europeia, o Portugal 2020 está sujeito à regra n+3, o que significa que, apesar de o prazo de vigência dos programas ter terminado no final de 2020, o orçamento pode ser executado até três anos depois.
Por outro lado, esta regra determina, por exemplo, a perda de fundos em caso de incumprimento das metas.
Os primeiros concursos do programa PT 2020 foram abertos em 2015.
Leia Também: TAP. Sindicatos acusam gestão de colocar empresa em "rota de colisão"